Miley Cyrus é capa da W Magazine de Junho e faz várias declarações durante a entrevista A ganhadora do Grammy fala sobre a carreira e novos projetos.
Um dos pontos que chamou a atenção foi sobre ser “esquecida” por anos pela premiação:
“Mas estou fazendo isso há 20 anos, e esta é a primeira vez que estou sendo levada a sério no Grammy? Tive dificuldade em entender qual é a medida aqui, porque se quisermos falar de estatísticas e números, então onde diabos eu estava? E se quisermos falar sobre impacto na cultura, então onde diabos eu estava? Isso não é arrogância. Estou orgulhosa de mim mesma.” Disse Miley.
A cantora também revelou sobre sua amizade com Beyoncé:
“Eu definitivamente tenho uma persona — uma versão ampliada e completa de mim mesma que eu acesso como performer. Mas também tem um lado da minha vida que é super íntimo, sagrado e secreto.
Às vezes eu esqueço de falar sobre coisas que são normais no meu dia a dia, tipo trocar mensagens com a Beyoncé. Acho que é uma parte muito legal do nosso relacionamento, porque nos últimos anos eu realmente fiquei mais reservada sobre minha privacidade e o que compartilho com o público.
Ela é igual. Parte do nosso relacionamento é essa segurança entre a gente. Compor ou trabalhar é só uma pequena parte do meu relacionamento com ela — ou com a Dolly, ou com qualquer pessoa.
Nossas personas têm um relacionamento, mas nós também temos um relacionamento. E eu amo isso.”
Ela também falou sobre seu feat com Beyoncé na faixa “II Most Wanted” do álbum COWBOY CARTER:
“Eu escrevi essa música há uns dois anos e meio. Minha mãe sempre dizia: ‘Eu amo essa música’. Então, quando a Beyoncé entrou em contato comigo sobre música, eu pensei nela na hora porque realmente abrange nosso relacionamento. Eu disse para ela: ‘A gente não precisa se tornar country; a gente é country. Sempre fomos country.’ Eu disse: ‘Sabe, entre você ser do Texas e eu do Tennessee, muito de nós vai estar nessa música.’ Poder escrever uma música, não apenas cantar, para a Beyoncé foi um sonho realizado.”
Cyrus também relembrou sobre sua outra apresentação com Beyoncé, quando tinha apenas 14 anos:
“A gente se apresentou juntas quando eu era bem jovem, provavelmente aos 14 anos, no evento beneficente Stand Up to Cancer. Eu estava espremida entre a Beyoncé e a Rihanna, que tinham, sei lá, um metro e oitenta de altura e estavam de salto. Os quadris delas ficavam, tipo, na altura dos meus ombros. Elas eram essas mulheres poderosas, totalmente realizadas, e eu tenho quase certeza que estava usando aparelho nos dentes. Elas eram protetoras comigo.
Minha mãe ajudou algumas das meninas — o jeans da Nicole Scherzinger estava grande demais para ela, então minha mãe foi na H&M e comprou um cinto com tachinhas douradas para que ela pudesse se apresentar. Minha mãe ainda tem esse cinto. Eu estava no closet dela outro dia e perguntei: ‘Por que diabos você tem esse cinto com tachinhas douradas que era para a Nicole Scherzinger?’
Naquele Natal, a Beyoncé me mandou uma jaqueta da House of Deréon com meu nome, Miley, nas costas em tachinhas douradas, que é a minha favorita, e um jeans com meu nome. Em uma das minhas músicas, ‘Cattitude,’ eu digo, ‘And for my 16th birthday, I got Deréon from the house of the queen’ (‘E no meu aniversário de 16 anos, ganhei Deréon da casa da rainha’).”